Imagens na FishBase
Existe
um antigo ditado que diz “uma imagem vale mais do que mil palavras”. Uma imagem
comprimida na FishBase requer cerca de 40 000 bytes de espaço de armazenamento.
Uma palavra requer 8 bytes. assim,
na FishBase uma imagem vale cerca de 5000 palavras.
Estado Seja como for, a FishBase contém presentemente mais
de 13.000 imagens de peixes. Estas imagens consistem em 465 pictogramas de
famílias, 380 desenhos a cor de peixes, mais de 5000 desenhos varridos a preto
e branco, mais de 6500 fotografias ou slides varridos a cor, 150 desenhos de
larvas de peixe, 5 placas com ovos de peixe, 3 representações bastante
repugnantes de doenças de peixe, e mais de 200 selos de peixes.
As
imagens de peixes na FishBase variam em aparência e qualidade, devido a terem
sido obtidas de forma diferente:
1.
Apenas varridas a preto
e branco (B/W), sem um posterior processamento.
2.
Redesenhadas (e
geralmente simplificadas), depois varridas com a consequente limpeza, pixel por
pixel, da imagem computerizada.
3.
como em (2), mas com a posterior coloração da imagem a
preto e branco.
4.
Varridas com 16 tons de
cinzentos.
5.
A FishBase contém diferentes tipos de imagens
varridas na verdadeira cor, com uma resolução de
640x480.
As
imagens resultantes, aumentam de qualidade de (1) para (5), com as imagens da
categoria (1) sendo por vezes tão feias, que mais não podemos senão pedir
desculpas, e prometer que elas serão substituídas gradualmente.
Por
outro lado, muitas das mais de 1500 imagens subaquáticas obtidas por J.E.
Randall são de uma tal beleza, que muitas pessoas utilizam-nas como protecção
de ecrã.
Utilizamos
o formato GIF para comprimir desenhos e varrimentos a escala cinza; o formato
JPEG é utilizado para comprimir fotografias varridas a cor a cerca 20x. se o seu computador apenas tem 16
cores, as fotografias parecerão bastante irrealistas; com 256 cores já
parecerão aceitáveis e com 65000 cores terão grande qualidade. O lado negativo
desta técnica é que a descomprimir pode demorar cerca de 15 segundos,
dependendo do CPU (num processador Pentium são cerca de 5 segundos).
Créditos As imagens tipo (2) e (3) temos que agradecer a R.
Cada e R. Atanacio ou a voluntários do projecto FishBase (especialmente a
Magnus Olsson-Ringby), enquanto que os selos agradecemos a Ilya Pauly, a outros
voluntários da FishBase (ver Selos de Peixes, Pauly e Pauly, este vol.).
As
imagens (1), (4) e (5) são agradecidas às suas fontes originais, de três formas
diferentes:
a)
através do nome (com iniciais) da fonte(s) da imagem, i.e., do artista que
originalmente desenhou a imagem, e/ou do autor(es), do artigo ou livro onde a
imagem original aparecia.
b)
através do nome do fotógrafo
c)
através do nome como em (a) e (b), e do nome da instituição que possui a
“copyrigth” da imagem (ex. FAO/P. Lastrico)
A FAO contribui com muitos desenhos a preto e branco
d) através da palavra “after”
(segundo) seguida da fonte como em (a).
Além
disso, as fotografias obtidas a partir de publicações da FAO estão marcadas com
“FAO” na própria imagem.
Os itens
(a), (b) e (c) referem-se a imagens das quais temos autorização explicita para
as utilizar. O item (d) refere-se a imagens cuja autorização não foi obtida,
tal como para as (não copyrigth) imagens do último H. W. Halbensein, um amigo
íntimo de alguns de nós (RF), ou imagens de publicações muito antigas (sem
“copyrigth”).
A FishBase pode conter várias imagens para cada
espécie
O segundo ponto é
evidentemente um convite aos nossos colegas, para que nos enviem ficheiros de
imagens para incorporar na FishBase. Estamos também muito interessados em
autorizações para utilizar colecções de fotografias ou slides já publicados,
com boas identificações. Esperamos que este esquema de dar crédito aos autores
de cada imagem seja o apropriado, e apreciaríamos as vossas sugestões para o
podermos melhorar.
Com os
sistemas que temos, podemos processar cerca de 60-80 slides ou fotografias por
dia, e com a compressão JPEG, o espaço não é problema. assim, para cada espécie da FishBase, gostariamos de ter um
desenho morfológico, uma fotografia do peixe morto, uma fotografia de aquário
ou desenho mostrando as cores e uma fotografia subaquática, mostrando o peixe
no seu ambiente natural. Fotografias adicionais podem ser inseridas na tabela
OCORRÊNCIAS (neste vol.), se a informação conjunta permitir apontar a
localidade e a data. Mais de 60 colegas, e especialmente J. E. Randall, já nos
providenciaram slides, para utilização na FishBase, percebendo, que continuam a
ser os donos do copyrigth e que a FishBase apenas tem imagens de baixa
resolução (640*480 pixeis). Os contribuintes recebem, obviamente, uma cópia
gratuita da FishBase e podem actualmente usar a opção do Menu de slides da FishBase para ver os seus
próprios slides; por outras palavras, criámos um arquivo computorizado para
estes, o que é também largamente distribuído, o que torna as suas fotografias
conhecidas.
Nota Algumas das imagens varridas (slides), aparecem de
alguma forma desfocadas, devido a um mau funcionamento do nosso primeiro
scanner. Estamos a substituir gradualmente essas imagens.
Como Ver As Imagens Para ver uma
imagem de uma determinada espécie, clique no botão com o ícone peixe nas
janelas ESPÉCIES, FAMILIAS, LARVAS, OVOS. Como alternativa, pode observar
vários espectáculos de slides, clicando no botão Imagens no Menu Principal da FishBase, ou accionar o FISH QUIZ, que
desenha os pictogramas de Família e fotografias varridas.
Agradecimentos Agradecemos ao anterior artista responsável pela
produção dos desenhos a cores, ao FAO Fisheries Data e ao Identification
Program a autorização para utilizar figuras de vários catálogos e folhas de
identificação, ao Dr. P. C. Young a autorização de utilização de fotografias e
desenhos de várias publicações CSIRO; ao Dr. J. Randall pelos varrimentos de
baixa resolução dos seus slides; a New Zealand Fishing Industry Board, ao sr.
T. Gloerfelt-Tarp, ao Dr. K. Sainsbury e ao Dr. K-T Shao, W. Smith-Vaniz pela
utilização das fotografias dos seus livros de peixes da Nova Zelândia,
Indonésia, Austrália, Tailândia, e da África do Sul respectivamente; a D.
McPhail pelos seus desenhos B.C. de peixes e a um grande número de colegas por
várias pequenas séries de imagens (ver secção geral em CRÉDITO). Os nomes das
pessoas que contribuíram são mostrados na tabela COLABORADORES (neste volume),
bem como na lista “Ver fotografias por fotógrafo”.
Rainer Froese, Rachel Atanacio e Daniel
Pauly
Os
selos, cuja original raison d’être,
era documentar que uma taxa postal tinha sido paga, adquiriu propósitos
adicionais bastante cedo, através de entidades que promoviam a disseminação por
ex. da sua arte, história ou recursos naturais.
Os peixes são muito decorativos
Os peixes são importantes
recursos naturais em vários países e são também bastante decorativos. Era
portanto inevitável que se tornassem motivo de selos. De facto, no início de
1755, uma estampa tipo selo com o bacalhau (Gadus
morhua), foi lançada na colónia de Massachussets. O primeiro verdadeiro
selo com um peixe (de novo um bacalhau) foi lançado em 1865 na Terra Nova
(Eschmeyer and Bearse 1974). Hoje em dia, existem tantos selos coloridos com
motivos de peixes, que, pelo menos para alguns países, podem ser ilustrados
livros inteiros com eles (ver por ex. Hong, 1994; Van Tiggelen 1995).
A
primeira colectânea de selos de peixes é a de Bearse et al. (1977), cobrindo o
período de 1865 a 1975, e consolidando a primeira colectânea na Bio-Philathely, um periódico temático.
Bearse et al. (1977), que também tratou com selos de pesca, usou uma
classificação que distinguiu as seguintes categorias:
a) Peixe como tema central (independentemente de
o selo também mostrar um governante)
b) peixe
apenas como parte da imagem (com ou sem governante)
c) Peixe estilizado ou pouco importante no
desenho
d) nenhum
peixe é mostrado (apenas um motivo relacionado).
Os Filatelistas apreciarão a perfeição taxonómica
Apenas os selos pertencentes à
categoria a) são incluídos na FishBase, com a limitação de que este deve ser
uma espécie válida para a FishBase, não só porque o nome ou sinónimo está
escrito no selo, mas também se a espécie pode ser identificada pelo selo.
A
inclusão de selos como imagens da FishBase, torna possível aos filatelistas
terem informações sobre os peixes mostrados nos selos, que em tamanho vão desde
os guppies até ao tubarão baleia, e taxonomicamente desde os tubarões até aos
peixes cirurgiões. Os filatelistas apreciarão também a perfeição taxonómica que
a FishBase dá, que ultrapassa o antigo problema da classificação dos selos de
peixes (ver Bearse et al. 1977). Outros utilizadores da FishBase, apreciarão
também a beleza dos selos de peixe, muitas vezes rivalizando com as fotografias
subaquáticas. Para este efeito, os selos na FishBase foram feitas tamanho ecrã.
Os mais de 200 selos incluídos na FishBase 96, provenientes da colecção de
Pauly e de Meryl Williams, que tão gentilmente os tornaram disponíveis, foram
varridos individualmente e arranjados usando o programa PHOTO STYLER.
Presentemente
os selos estão acessíveis em sequências taxonómicas através do botão Imagens no Menu Principal, ou através
da tabela ESPÉCIES, seguindo os desenhos e fotografias de peixes mencionados
anteriormente.
Está
planeado expandir a presente cobertura (»10%) de selos da FishBase, e eventualmente incluir
todos os selos existentes, preenchendo os nossos critérios de selecção (ver
acima), i.e., cerca de 2000 selos. No entanto, esta expansão pode ser bastante
lenta, pois o projecto FishBase, não pode contractar pessoal para este
trabalho. Assim, a brevidade deste trabalho, depende de voluntários (tal como o
primeiro autor).
Ofertas
de colaboração, incluindo fornecimento de ficheiros de filatelia, cuja
informação possa complementar as imagens varridas, ou fornecer novas imagens de
selos, devem ser endereçadas a Michael Vakily (m.vakily@cgnet.com).
Agradecimentos Queremos agradecer a Adrian Ma. Guerrero o esforço de
ordenar os nossos envelopes numa colecção de selos ordenada, a base do trabalho
aqui descrito.
Referências Bearse,
G.A., W.F. Stanley, M.S. Raasch, U. Stahl and E.O. Bookwalter. 1977. Part. I.
Fishes, fishing and fisheries on stamps of the world, p. 3-91. In Lower Vertebrates: Fishes, Amphibia
and Reptiles on Stamps of the World. American Tropical Association Handbook 91,
Milwaukee.
Eschmeyer,
W.N. and G.A. Bearse. 1974. Fish on stamps. Pac. Disc. 27(5):1-8.
Hong, M-S. 1994. Fishes
in stamps. Taiwan Provisional Fishery Bureau, Taipei, Taiwan. 184 p.
Van
Tiggelen, J. 1995. The World Down Under. Australia Post, Canberra. 40 p.
Ilya Pauly e Daniel Pauly